Segurança: Atibaia faz parte da Central Regional de Inteligência e deixa Bragança para trás

Segurança: Atibaia faz parte da Central Regional de Inteligência e deixa Bragança para trás
Atibaia agora faz parte da Central Regional de Inteligência e Monitoramento (CRIM), um grupo de 19 cidades que compartilham informações para melhoria da segurança pública na região, deixando para trás Bragança Paulista, que em 2009, inaugurou um moderno Complexo Integrado de Segurança, Emergência e Mobilidade (CISEM) e era referência em todo o país, quando o assunto era monitoramento eletrônico, tendo inclusive uma das maiores coberturas de rede de fibra ótica.Bragança que ficou para trás, aguarda para segunda-feira, dia 5, justamente a licitação para contratação de empresa responsável pelo sistema de monitoramento.

Atibaia entrou no CRIM, durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira, dia 31 de janeiro, no Centro de Convenções e Eventos “Victor Brecheret”, em que foi assinado o termo de adesão.

O principal requisito para a entrada de um município na CRIM é o funcionamento de um sistema de monitoramento de segurança pública há mais de 60 dias, como é o caso da Muralha Digital de Atibaia.

Com a adesão, o município terá acesso a todos os dados e informações gerados pelas câmeras de segurança das demais cidades que fazem parte da Central e que trabalham de forma integrada.

As reuniões do grupo acontecem a cada 40 dias, e nesses encontros são feitos relatos de experiências e sugestões para melhorar a eficiência do sistema, o que resulta na maior segurança dos municípios.

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CRIM

A Central Regional de Inteligência e Monitoramento (CRIM) foi criada em 2012 em Indaiatuba com a ideia de integrar informações de segurança da cidade com dados de outros municípios da região, com a implantação de novas tecnologias e inteligências, a fim de garantir uma maior segurança da população.

Além de Atibaia,  fazem parte e compartilham os dados os municípios de Artur Nogueira; Campinas; Cordeirópolis, Holambra; Hortolândia; Indaiatuba; Itatiba; Itupeva; Jaguariúna; Jundiaí; Limeira; Louveira; Morungaba; Nova Odessa; Santa Bárbara D’Oeste; Sumaré; Tatuí; Vinhedo.

A interligação permite que o alarme sonoro e visual seja acionado ao mesmo tempo nos centros de operações das cidades envolvidas na ocorrência, assim que um veículo suspeito é detectado. A informação é passada, automaticamente e em tempo real, para todas as guardas civis municipais interligadas, facilitando e agilizando a captura do veículo.

Monitoramento em Bragança Paulista

Desde 2009 sistema semelhante de monitoramento de veículos já funciona em Bragança Paulita, nas 14 entradas e saídas bem como em diversos pontos do município, resultando no esclarecimento de diversos crimes, alguns inclusive com repercussão nacional como o Crime da Mala.

Este crime aconteceu em 2012 e a polícia chegou ao casal que matou e jogou uma jovem dentro de uma mala no Lago do Orfeu, justamente com ajuda do monitoramento eletrônico, demonstrando a eficiência do sistema.

Com os anos, entretanto, ao invés do projeto que previa implantação também de local para treinamento das forças de segurança, construção de delegacia e integração de atendimento do Corpo de Bombeiros, SAMU, Polícias Militar e Civil e Guarda Municipal,  o projeto pouco recebeu atenção do poder público e diversos são os equipamentos que não receberam manutenção.

Licitação monitoramento em Bragança

Na próxima segunda-feira, dia 5, será aberta inclusive uma licitação para realização de contratação de empresa para prestação de serviços de fiscalização eletrônica e monitoramento de trânsito. São estes mesmos equipamentos que tem como objetivo garantir a fluidez do trânsito e mobilidade urbana, que também são utilizados pela área de segurança.

A licitação ficou paralisada por meses, após denúncias de irregularidades terem sido acatadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

A abertura dos envelopes está marcada para as 9h30.

Equipamentos retirados

Quando o assunto são os radares, importante lembrar que desde fevereiro, os equipamentos instalados na Variante Farmacêutico Francisco de Toledo Leme, às margens do Lago do Taboão, não vinham funcionado, como fiscalizadores de velocidade, já que estavam instalados em área de jurisdição do DER.

Os equipamentos, entretanto, eram utilizados para monitorar justamente a entrada e saída da cidade pela Fernão Dias, de veículos suspeitos, furtados e roubados, porém foram retirados do local na semanada passada.

Os equipamentos também eram usados para fiscalização de caminhões que adentravam na Avenida Dom Pedro I, em horário proibido.

Em contato, com a Secretaria de Mobilidade Urbana a reportagem do Bragança Em Pauta, foi informada que a retirada deu-se primeiramente para adequação da jurisdição municipal.

O secretário Manoel Botelho, explicou ainda que “com as obras realizadas pelo DER em virtude do acesso ao atacadista e reposicionamento dos dispositivos de retorno, que ficaram em posição posterior aos equipamentos, também foi necessário a recolocação destes equipamentos para ficarem em posição posterior ao dispositivo de retorno”.

Os equipamentos ainda não foram instalados  em trecho da Avenida Dom Pedro I, mas já é possível observar, como mostra a foto,  marcas no asfalto dos lastros que indicam futura instalação, bem como poste, implantado no canteiro central. Com a mudança, o equipamento estará em área de jurisdição municipal e portanto, poderá fiscalizar velocidade.

Questionamos Botelho, se com a mudança, o radar de velocidade será religado e ele ressaltou que “só será reativado após a nova contratação, e em decorrência da concorrência pública de monitoramento e fiscalização de trânsito, a realizar-se no dia 5.

 

 

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