Acusado de lavagem de dinheiro ligado ao MBL é preso em Bragança

Na manhã desta sexta-feira, 10, a Polícia Civil, o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Receita Federal realizaram a Operação Juno Moneta, que tinha como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro. Um  dos alvos da operação foi preso em Bragança Paulista.

De acordo com nota divulgada pelo MP. foram cumpridos mandados de busca e apreensões e duas prisões temporárias de 5 dias. Os dois presos e as empresas, segundo as investigações seriam ligados ao MBL – Movimento Brasil Livre e também ao MRL – Movimento Renovação Liberal.

Ao todo, a operação aconteceu de forma simultânea em seis endereços correspondentes às empresas envolvidas na investigação sobre prática de crimes de lavagem de dinheiro foram alvo da ação.

Em Bragança Paulista, a polícia esteve na residência de Alessander Monaco Ferreira, no Jardim São Lourenço. Além dele também foi preso, em São Paulo, Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan.

Segundo a investigação os dois manteriam estreitas ligações com os movimentos e “construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos e interpostas pessoas”.

Em nota, o MP informou que durante o curso dos trabalhos ficaram evidenciadas uma confusão jurídica empresarial entre as empresas MBL – Movimento Brasil Livre e MRL – Movimento Renovação Liberal.

Além disso, os movimentos são acusados de fazer o recebimento de doações de forma suspeita (cifras ocultas) e utilizar diversas empresas em incontáveis outras irregularidades, especialmente fiscais.

Ainda, de acordo com as investigações do MP, a família de Ferreira dos Santos, criadora do MBL, adquiriu/criou duas dezenas de empresas – que hoje se encontram – todas – inoperantes. Elas devem ao Fisco Federal tributos inscritos em dívida ativa da União, cujos montantes atingem cerca de R$ 400 milhões.

Empresário preso em Bragança

Já Alessander Monaco Ferreira, preso em Bragança Paulista, segundo as investigações teria uma movimentação financeira extraordinária e incompatível.

Segundo as acusações ele teria criado duas sociedades em 2 empresas de fachada e realizaria doações altamente suspeitas para o movimento.

O MP apurou ainda que o empresário, viajou mais de 50 vezes para Brasília, entre julho de 2016 e agosto de 2018. Todas as viagens foram para o Ministério da Educação, com objetivos não especificados.

Apesar de tudo, ele solicitou emprego e foi contratado pelo Governo do Estado de SP para trabalhar na  Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (CADA). Segundo nota do MP, ele tinha como função gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de
documentos de guarda permanente, produzidos pela Administração Pública.

Já Carlos Augusto de Moraes Afonso, o Luciano Ayan, segundo o MP, Ameaça aqueles que questionam as finanças do MBL. Além disso, é acusado também de disseminar fake news e teria ciado pelo menos 4 empresas de fachada.

Ele também, segundo as investigações, teria uma movimentação financeira incompatível perante do fisco federal.

Durante a ação, segundo o MP foram apreendidas diversas mídias digitais, entre celulares, computadores, HDs e pendrives; documentos impressos e dinheiro.

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