Cinco dos 19 mais votados ficaram de fora da Câmara Municipal

Cinco dos 19 candidatos a vereador mais votados em Bragança Paulista ficaram de fora da composição da Câmara Municipal. Isto acontece por causa do chamado quociente eleitoral que leva em conta, não só os votos que o candidato teve, mas os votos de todos os candidatos de seu partido, bem como o número de votos válidos.

Dani da Chapa Coletiva

A candidata Dani, da Chapa Coletiva do PSOL é um exemplo disto. Ela foi a terceira mais votada, com 1.642 votos. Só perdeu para os já experientes José Gabriel e Fabiana Alessandri.

Seu partido, no entanto, não tinha outros candidatos a não ser suas duas colegas que pretendiam dividir com ela o mandato de forma coletiva, e portanto, não tinham nome e nem número na urna. Com isto, os 1.642 votos não foram suficientes para alcançar o quociente que foi de cerca de 4.200 votos.

Bruno Leme

O candidato Bruno Leme do PDT, foi o quinto mais votado. Ele, no entanto, ficou de fora da composição da Câmara Municipal. Bruno Leme teve 1282 votos e a soma dos votos do seu partido, não foi suficiente para elegê-lo.

Juntos, aliás, todos os candidatos do PDT tiveram 2.793, ou seja, não atingiram o quociente eleitoral e nem conseguiram uma vaga pela chamada sobra.

Vale destacar aqui que com 122 votos há mais do que o PDT, ou seja com 2.915 votos no total, o PSB, por sua vez, conseguiu eleger o vereador Juninho Boi. Ele, sozinho, teve 684 votos. ou seja, pouco mais da metade dos votos de Bruno Leme, mas entrou.

Juninho não foi o mais votado do seu partido. O candidato Bruno Sucesso teve 741 votos, mas teve o registro da candidatura indeferida tanto em primeira instância como em segunda. Caso consiga reverter a situação, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que especialistas em direito eleitoral consultados pelo Em Pauta, acham muito difícil, ele seria o eleito. Ainda não há data marcada para o julgamento.

Quem mais ficou de fora?

Ainda entre os 19 mais votados também ficaram de fora da composição da Câmara Municipal os candidatos Soninha da Saúde, com 795 votos, Mário B Silva, com 790 votos, Marisa Lima, do Conselho, com 755 votos.

Além de Juninho Boi, que teve menos votos do que estes cinco que ficaram de fora também foram beneficiados e eleitos pela regra do quociente eleitoral e das sobras os candidatos a Missionária Pocaya com 627 votos, Claudinho Coxinha com 588 votos, Ismael Brasilino com 573 votos e Eduardo Simões com 526.

A candidata Dani da Chapa Coletiva que foi a mais votada entre os que ficaram de fora teve 3 vezes mais o número de votos do que Eduardo Simões, que entre os eleitos foi o que teve o menor número de votos.

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