“Dá minha mãe eu tenho raiva. Ela não gosta de mim”, afirma acusado de matar idosas

“Dá minha mãe eu tenho raiva. Ela não gosta de mim”, afirma acusado de matar idosas

Celso de Lima Lopes, morador de rua, preso no final da tarde de quarta-feira, dia 18, em Guarulhos, na casa da sua mãe, continua negando o assassinato de Deise Russo, registrado na terça-feira,dia 17, e Odete de Almeida cujo corpo foi encontrado na rua, embrulhado em um saco plástico, no dia 23 de abril.

As duas idosas foram assassinadas com requintes de crueldade. No caso do crime de Odete Almeida, a polícia chegou a prender temporariamente o irmão da vitima, como suspeito do crime. Ele continua preso.

O morador de rua, estava com os celulares das duas vítimas, que foram apreendidos pela polícia.

Na tarde desta quinta-feira, dia 19, a Polícia Civil localizou em uma residência abandonada no centro a blusa que ele usava no dia do crime, como mostram imagens de câmeras de segurança. Com as imagens dele na frente da casa da professora Deise e a apreensão da blusa,  o delegado Elton Costa, informou que não há dúvidas sobre a autoria deste crime, mas que a polícia continua agora investigando porque ele estava com o celular de Odete Almeida.

PERFIL DO CRIMINOSO

Durante entrevista coletiva, na manhã desta quinta, o delegado Seccional José Henrique Ventura e o delegado Elton Costa, ressaltaram que o acusado tem problemas com a família, principalmente com a mãe.

“Eu não sei como o celular foi parar na minha sacola. Eu dormia na praça. Eu não uso droga, nem bebo pinga nada. Eu sou viciado em café. Eu não matei as duas senhoras”, disse o acusado enquanto era conduzido para prestar depoimento.

Celso disse ainda que não tem raiva de idosas, nem de mulheres, mas tem raiva da sua mãe.

Os delegados informaram durante a entrevista que a mãe do acusado, informou que
ele não mora com ela. Que o mesmo a visita com frequência, mas que ela não permite sua permanência.

IMG_9849A mãe informou ainda que no dia do crime ele teria chego em casa por volta de meio dia e a primeita coisa que fez, foi lavar as roupas, que foram apreendidas.

“Ele tem quatro processos, por causa da Lei Maria da Penha: contra a amásia, contra a irmã, contra a mãe. É característico dele a violência contra a mulher”, afirmou o delegado Elton Costa

Sobre o ligeiro aumento da criminalidade em Bragança Paulista nos últimos meses, o seccional Dr. Ventura disse que foi um início atípico, mas que a polícia tem trabalhado para esclarecer rapidamente os casos e que dos crimes mais graves, por enquanto, apenas o homicídio que teve como vítima uma preso que estava em liberdade do dia das mães, ainda não tem solução.