Véspera de Natal: clientes não encontram vagas com comércio fechado

Na véspera do Natal, ter dificuldades para estacionar é normal na maioria dos lugares, por causa do excesso de carros e pessoas. Quem deixa para fazer as compras de última hora sabe que terá que contar com paciência para encontrar uma vaga. Em Bragança Paulista, no entanto, o problema é agravado, pela falta de consciência de comerciantes e também dos funcionários do comércio. Muitos ao invés de usar transporte coletivo ou ir trabalhar a pé, usam as vagas do centro para estacionar.

Falta consciência e fiscalização

A falta de consciência somada a fiscalização de Zona Azul insuficiente e ineficaz gera falta de rotatividade nas vagas. A Zona Azul no município apesar de muitas promessas ao longos dos anos ainda é feita através de talões. A falta de informatização e o número de agentes reduzido na rua é o prato cheio para os comerciantes. Muitos usam as vagas, sem preocupação o dia inteiro.

Teoricamente, um veículo deveria ocupar a vaga usando cartão de Zona Azul por no máximo duas horas. Isto, no entanto, não ocorre. Alguns veículos passam o dia estacionado no mesmo local.

Consequentemente há congestionamento porque as pessoas ficam procurando lugar para estacionar. Com isto, o estresse aumenta e não é raro ver confusões no trânsito.

Na manhã deste domingo, 23, antes das 9h, já não havia mais vagas na região central, conforme mostra vídeo feito pelo Jornal Bragança Em Pauta.

O flagrante foi feito pela reportagem quando as lojas da Rua do Mercado, em Bragança Paulista, ainda estavam praticamente todas fechadas.  Com apenas o Mercado Municipal aberto naquele horário e ainda poucos clientes nas ruas,  já não havia mais vagas para estacionar.

A  reportagem conversou com alguns clientes, que estavam revoltados com a situação. “Os comerciantes reclamam que as vendas estão fracas. Mas muitos, nem enfeitaram as lojas ou fizeram promoções atrativas. Sem contar que estacionam seus carros na frente das lojas e querem que a gente pare aonde?, desabafou João Silva.

Sem campanhas atrativas promovidas pelas entidades representativas do comércio o que “salvou o Natal” e gerou maior movimentação na região central foi o investimento na iluminação feita pela Prefeitura.

Após as 9h, quando o comércio começou abrir e os clientes chegar a situação só piorou. O movimento deve ser intenso durante todo o dia.

 

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