Interligação Jaguari-Atibainha atinge 80% das obras

Na segunda-feira, dia 24, entrou na reta final a obra da Sabesp que começou em 2016 e  ligará as represas  Jaguari (Igaratá e Santa Isabel) e Atibainha (Nazaré Paulista) e que ampliará a disponibilidade de água para abastecer a população da capital, da Grande São Paulo e do Vale do Paraíba.

Segundo a assessoria da SABESP, 80% da obra já foi concluída.

O governado Geraldo Alckmin vistoriou a obra. Na oportunidade foram escavados  os últimos três metros de rocha que separavam duas frentes de trabalho em operação a 50 metros abaixo do nível o solo. Com isso, foi concluído um trecho de 3 km do túnel por onde a água passará entre uma represa e outra.

A escavação é uma das etapas mais complexas de todo o trabalho envolvido na interligação das bacias hidrográficas do Cantareira e do Paraíba do Sul.

 

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O túnel ten 6,4 km de extensão, cinco metros de altura e quatro metros de largura, totalizando uma seção de 20 metros quadrados. Quando totalmente concluído, ele permitirá transportar o equivalente ao volume de água de uma piscina olímpica em apenas cinco minutos.

Todo esse trabalho é necessário para vencer uma barreira geográfica de quase 260 metros de altura, a Serra do Ribeirão Acima.

Ao todo, a interligação Jaguari-Atibainha emprega 5,3 mil funcionários diretos e indiretos. Além do túnel, há ainda o
assentamento de 13,2 quilômetros de adutoras, a construção de uma estação elevatória de água bruta (responsável por captar a água na represa e bombeá-la em direção ao tratamento) e uma subestação de energia elétrica.

Quando estiver concluída, a interligação permitirá transferências de água a uma vazão máxima de 8.500 litros por segundo da represa Jaguari para a Atibainha, e de 12.200 litros por segundo no sentido contrário.

Na prática, isso significa que fenômenos como escassez ou excesso de água serão administrados com mais precisão e antecedência, garantindo assim o abastecimento de toda a população atendida pelos dois sistemas, estimada em mais de 20 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba.

O investimento de R$ 555 milhões é financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As obras são executadas pelo consórcio BPC, constituído pelas empresas Serveng/Civilsan, Engeform e PB
Construções.

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