Monitoramento de Atibaia contribui com esclarecimento de furtos e de Bragança continua desligado

Enquanto o monitoramento da cidade de Atibaia continua dando resultados e auxiliando as forças de segurança do município, no combate à criminalidade, em Bragança Paulista, o sistema continua desligado desde o final do mês de maio.

Segundo dados da Prefeitura de Atibaia, a partir da Muralha Digital, como o sistema é chamado por lá, nesta sexta-feira, 20, um acusado de furto de motocicletas foi capturado pela Guarda Civil Municipal (GCM).

A Prefeitura de Atibaia, ressalta que os equipamentos contribuem com  a solução desse e de outros delitos, bem como a diminuição do tempo da resolução de crimes e da captura de suspeitos e acusados.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Atibaia, do dia 1º de julho até o dia 20, foram registrados três furtos de motocicletas no município o que chamou a atenção do grupo de combate e prevenção ao crime na cidade.

Com o trabalho de inteligência voltado para esses crimes, e com o apoio das imagens geradas pelas câmeras algumas placas estavam sendo acompanhadas quando davam entrada na cidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE



Com esse acompanhamento, ao passar por um dos pontos, nesta tarde, a moto foi identificada e um alarme na Central de Inteligência da Muralha (COI) foi acionado. Os suspeitos foram abordados, detidos e encaminhados ao plantão policial, onde um dos suspeitos, ficou à disposição da justiça.

Enquanto isto, em Bragança Paulista o sistema está desligado desde o mês de maio. A atual administração iniciou processo de licitação ainda em 2017, mas não conseguiu concluí-lo. Primeiro, o certame parou no Tribunal de Contas, depois ficou meses aguardando pareceres da Secretaria de Mobilidade.

Esta semana o jornal on line Bragança Em Pauta divulgou mais um capítulo da novela, que além de deixar a cidade sem fiscalização de trânsito prejudica o trabalho das forças de segurança no combate a criminalidade: a Prefeitura de Bragança Paulista voltou atrás de uma decisão e remarcar testes dos equipamentos apresentados pela empresa Splice, que apresentou a melhor proposta da licitação.

A Prefeitura havia aprovado os testes, mas após apresentação de recursos dos concorrentes, que ficam em segundo e terceiro lugar, voltou atrás da decisão e os remarcou.

A reportagem chegou a questionar quando os testes seriam realizados para poder acompanhá-los mas fomos informados que as datas seriam avisadas pelo Imprensa Oficial.

Durante a tarde desta sexta-feira, 20, a Prefeitura divulgou uma nota com as informações sobre a nova fase de testes.

Segundo a Prefeitura, entre terça-feira, 24 e quinta-feira, 26, serão realizados os testes na Avenida Samuel Luchesi Filho nº 42, Jardim Júlio de Mesquita, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h.

Será permitida a presença de um representante de cada uma das empresas que participaram da licitação.   Já entre os dias 27 de julho e 2 de agosto, serão realizados testes internos para elaboração do Laudo Técnico e outros que a Comissão Técnica decida fazer.

Os testes de campo serão realizados entre os dias 30 de julho e 9 de agosto, na Avenida Atílio Menin, nas proximidades da ponte do Bairro do Menin, sendo que a partir das 9h do dia 30 será feita lacração do equipamento para operação ininterrupta do mesmo.

Ainda de acordo com nota da Prefeitura, a contagem física de carros acontecerá nos dias 3 de agosto das 7h às 8h; dia 6 de agosto das 12h às 13h; dia 7 de agosto das 17h às 18h; sendo o limite máximo de velocidade para os testes 30Km por hora.

Estas informações foram publicadas no Imprensa Oficial no início da noite desta sexta-feira, 20. Apesar da publicação só no final do dia, começou hoje, o prazo de até 15 dias para que a empresa faça as adaptações e ajustes necessários para o teste de equipamento de campo, ficando  autorizada a romper o lacre lá existente, devendo a mesma informar o dia e hora que pretende fazer isso na presença de um funcionário municipal indicado para tanto.

Como é que é?

Primeiro a Prefeitura aprovou os equipamentos testados pela empresa, depois dos recursos voltou atrás e anulou os testes.

Agora, além de voltar atrás e marcar novas datas para refazer os testes,  divulgando as mesmas o que não aconteceu da primeira vez, a Secretaria de Mobilidade permite que a empresa faça adequações e ajustes no equipamentos. Fica a pergunta: mas eles já não tinham sido aprovados? Que adequações a empresa precisa fazer? Já não tinham passado nos testes?

Importante salientar que além de questionar a falta de transparência, as empresas que foram derrotadas entraram com recurso, alegando que os equipamentos da empresa Splice não atenderam as exigência do edital.

Somente após os testes é que pode ocorrer homologação do certame, caso os equipamentos sejam aprovados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *