Pato é substituído por Sapo pela FIESP

Pato é substituído por Sapo pela FIESP

Chega de Engolir Sapo é o nome da campanha lançada nesta terça-feira, 13, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). E com isto, o novo “mascote” da entidade passa a ser um sapo que substitui o pato que fazia para da campanha “Não vou pagar o pato”, lançada em 2015 contra aumentos de impostos e volta da CPMF.

A nova campanha, ‘Chega de Engolir Sapo” tem como objetivo combater os juros mais altos do mundo, cobrados dos consumidores brasileiros.

Durante o lançamento, Paulo Skaf destacou a importância do dia e lembrou disse que o pato foi recolhido,  mas continua sempre pronto para sair às ruas caso haja qualquer ameaça de aumento de impostos.

O Sapo, explicou, nasce numa campanha de todos os empresários e setores profissionais presentes. Não é da Fiesp e do Ciesp, ressaltou. São entidades de diversos setores, nos níveis municipal, estadual e federal.

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O Sapo está de olho nos juros cobrados no Brasil, os mais altos do mundo. Como os impostos elevados demais, os juros brasileiros são absurdos. Houve redução da Selic, a taxa básica de juros, reconheceu Skaf, ressalvando que ainda é alta, mas o alvo da campanha está nos juros cobrados pelos bancos de consumidores.

“O Sapo nasce para combater a elevada taxa cobrada do consumidor, das pessoas, da Nação, afirmou Skaf. O foco é no que as pessoas, o povo, estão pagando”, disse.

Além do sapo de cinco metros colocado na frente da FIESP, na Avenida Paulista, em São Paulo, a campanha é composta também por anúncios em jornais,  distribuição de folhetos explicativos e divulgação no Facebook.

O Banco Central reduziu a Selic, que é a taxa básica de juros da economia, para o menor valor da história. Nos últimos 16 meses, a Selic caiu de 14,25% para 6,75% ao ano. Mesmo assim, segundo a FIESP, os juros cobrados do consumidor e das empresas continuam sendo os maiores do mundo.

“Na prática, a redução dos juros não foi repassada ao consumidor nem às empresas. Os juros da vida real no Brasil continuam absurdos” afirma a entidade em nota.

“Juros altos diminuem o investimento das empresas, afastam as famílias de seus sonhos e emperram o crescimento do país. O crédito a preço justo é uma demanda inadiável”, afimou Skaf durante evento.

 

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