PF deflagra Operação Trato Feito e prende prefeito de Mauá

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira 13, a Operação Trato Feito. A operação visa a investigação de uma organização criminosa voltada para o desvio de recursos públicos. O desvio era feito em contratos firmados com o Município de Mauá, na grande São Paulo.

A investigação é um desdobramento da Operação Prato Feito, deflagrada em maio deste ano. Na época a PF esteve em municípios da região de Bragança Paulista Relembre: https://bragancaempauta.com.br/operacao-prato-feito-da-da-policia-federal-cumpre-mandado-na-regiao-de-braganca-paulista/

De acordo com o divulgado pela PF a operação de hoje conta com 234 policiais federais. Eles cumprem 2 mandados de prisão preventiva e 54 mandados de busca e apreensão. Os mandados são cumprido no estado de São Paulo e em um município no Espírito Santo.

O prefeito da cidade, Átila Jacomussi e o ex-secretário de governo João Eduardo Gaspar foram presos. Além disso, um contrato com suspeita de fraude foi suspenso. Nove empresas também foram proibidas judicialmente de contratar com a Administração Pública.

Todas as medidas foram decretadas, a pedido da PF, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Desdobramentos da Operação Prato Feito

Conforme o divulgado pela Polícia Federal, o inquérito policial foi instaurado a partir de informações trazidas aos investigadores durante a análise do material apreendido na Operação Prato Feito, que apontavam oito crimes, além dos que estavam sendo apurados.

Os novos elementos trazidos aos autos indicam um esquema em que 9 empresas pagavam vantagens ilícitas a agentes públicos e políticos para a compra de apoio na Câmara Municipal de Mauá, sobretudo para a obtenção de contratos superfaturados.

A Operação Prato Feito investiga o desvio de recursos públicos em contratos de diversos municípios, sobretudo aqueles destinados à merenda, uniformes e material escolar.

Os investigados responderão, na medida de suas condutas, pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva, com penas de 1 a 12 anos de prisão.

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