Quadrilha que matou PM em Atibaia tem cerca de 30 integrantes

A quadrilha que matou um PM na madrugada desta quarta-feira, 19, em Atibaia, agiu com cerca de 30 integrantes. O policial militar Cabo PM Nilson Mikio Furuta Junior, de 30 anos morreu após ser atingido com um disparo na cabeça.

O Cb PM Nilson completou 30 anos de idade no último dia 11 e estava na Instituição há seis anos. Ele era divorciado e não tinha filhos.

O assalto aconteceu por volta das 3h. Os criminosos invadiram três agências bancárias no centro de Atibaia e danificaram caixas eletrônicos com uso de explosivos. A polícia acredita que pelo menos 30 pessoas estavam envolvidas no assalto, em diversos carros.

Moradores de Atibaia acordaram apavorados com os tiros bem como explosão dos caixas eletrônicos.

 

Em nota, a Polícia Militar divulgou que “durante a ação, parte da quadrilha que estava posicionada no perímetro das agências bancárias foi avistada por policiais militares que efetuavam o patrulhamento local. Houve confronto e os policiais militares foram feridos.”

Ainda conforme a nota, o Cabo PM Nilson foi ferido por um disparo na cabeça e seu parceiro de equipe. Além disso, o Cabo PM Alves foi ferido no braço e no abdômen. Ambos foram socorridos. O Cabo PM Alves permanece internado. Ele teve que passar por cirurgias de emergência.

O Cabo PM Nilson por sua vez, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Uma viatura do 26º BPM/M foi em apoio a ocorrência, havendo novo confronto, em que dois policiais militares também foram feridos, sendo socorridos. Um quarto PM foi atingido de raspão e também foi socorrido.

Buscas por assaltantes

As forças de segurança continuam efetuando buscas. A região do roubo permaneceu interditada pela manhã para realização de pericia.

Pelos menos três, de pelo menos seis carros usados pelos criminosos já teriam sido recuperados.Os veículos foram identificados pelo sistema de monitoramento da cidade de Atibaia. 

Os bandidos estavam fortemente armados com fuzis e metralhadoras. Imagens de câmeras de segurança registraram que um dos assaltantes usava, por exemplo, roupas camufladas, colete e capacetes.

Enquanto parte dos criminosos explodia as agências outra parte tinha função de impedir a chegada da polícia. Pregos mais conhecidos como ‘miguelitos” foram inclusive espalhadas pelas vias com o objetivo de furar pneus de carros. Os assaltantes aliás, também teriam colocado fogo em pneus na Fernão Dias com o objetivo de impedir a chegada da polícia.

A ocorrência ainda está em andamento.

Ações como estas tem sido comuns em cidades menores da região, como Socorro, Pedra Bela Bom Jesus dos Perdões, justamente porque o número de policiais é reduzido e a chance de confronto menor.

 

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