A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo  e a Secretaria Municipal de Obras iniciaram estudos e elaboração de projeto para a readequação da concha acústica, situada no antigo Bosque dos Eucaliptos no bairro Matadouro.

A ideia de se construir uma concha acústica no local começou na administração anterior de Jesus Chedid  tanto que o mesmo fez a retirada dos eucaliptos lá existentes.

Como Jesus Chedid foi cassado, em outubro de 2004, entretanto, o projeto foi readaptado na época por Antonio Sonsin, que era secretário e Cultura e Turismo, na administração de João Afonso Sólis (Jango).

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A concha foi construída mas Sonsin não teve tempo, sequer de inaugurá-la, pois deixou a administração antes disto.  A concha foi inaugurada em julho de 2007 e sempre foi alvo de muita polêmica.

Uma das grandes dificuldades de se realizar eventos no local é que não foram implantados elevadores para transporte de equipamentos e com isto há muitas  dificuldades para instalação de grandes equipamentos de som e iluminação.

Há reclamações também de artistas que já se apresentaram no local com relação à falta de acústica.

Entre os poucos shows que a Concha Acústica recebeu estão apresentações de Mutantes e Teatro Mágico, que foram sucesso de público.

Praticamente abandonada. já que a única parte utilizada é uma sala cedida para a Liga Independente das Escolas de Samba de Bragança Paulista, o local sofreu com a ação de vândalos, que picharam e depredaram o espaço público.

A ideia da Secretaria de Cultura e Turismo é adequar o local para o desenvolvimento de atividades e a ocupação com outros serviços à população.

Vanessa Nogueira, que é a atual secretária de Cultura e Turismo, sabe bem das dificuldades de realizar um evento no local, afinal, quando Sonsin deixou a pasta em 2007, ela assumiu o cargo e inaugurou a obra, que já estava praticamente pronta.

“É um alto custo quando se fala em levar um show para aquele local. Precisamos fazer esse local ‘conversar’ com a população – temos um espaço maravilhoso, numa região central, e só pintar não solucionará o problema, mas tenho certeza que se tornará uma referência cultural.”

Uma visita técnica já foi  foi realizada no local na segunda-feira, 23.  A vistoria in loco teve como objetivo  registrar os problemas técnicos e levantar as necessidades das mudanças estruturais para a adequação do espaço.