Segurança em lotéricas e bancos postais gera polêmica em Atibaia

A segurança em casas lotéricas e bancos postais vem sendo bastante discutida na cidade de Atibaia. O tema gera polêmica e deve ser debatido também pelos vereadores na terça-feira, 5. Isto porque, consta na pauta da Ordem do Dia o projeto de lei complementar nº 28/18. O projeto é de autoria do vereador Ademilson Militão e dispõe sobre a exigência de segurança particular nas casas lotéricas.  A medida também é válida para bancos postais instalados em Atibaia.

A proposta tramita na Câmara de Atibaia desde o ano passado. Ela inclusive já tem parecer favorável da Comissão de Justiça.

O serviço de segurança deve ser prestado por vigilantes profissionais, com apoio em monitoramento por câmeras. “Nosso objetivo é melhorar a segurança dos usuários, que buscam esses estabelecimentos para pagamento de contas e para saques”, argumentou o vereador.

O projeto, nas últimas semanas, vem recebendo manifestações contrárias dos donos dos estabelecimentos e agora da Caixa Econômica Federal.

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Aliás, o gerente-geral Pedro Ivo Pinheiro Sadalla, da superintendência regional da Caixa Econômica Federal em Jundiaí, e o gerente-geral da CEF em Atibaia João Arthur Kattar Camargo, entregaram ofício ao presidente da Câmara, Sebastião Batista Machado (Tiãozinho da Farmácia), sobre o projeto.

A entrega aconteceu durante reunião (foto) na tarde de sexta-feira, 1º de fevereiro.  O ofício da CEF cita quais são as exigências mínimas de segurança estabelecidas previamente pela instituição financeira para as lotéricas. Além disso, de acordo com a Assessoria de Comunicação da Câmara, argumenta que o serviço tem caráter social para as comunidades.

Eles afirmam ainda que a contratação de segurança particular representará ônus excessivo para os proprietários destes estabelecimentos.

Donos de lotéricas também falam em custo excessivo

O presidente Tiãozinho recebeu o ofício e o distribuiu aos vereadores para conhecimento. Ele afirmou aos representantes da Caixa que o assunto será discutido, entre os vereadores, certamente com racionalidade e respeito às partes envolvidas, especialmente em relação ao autor da proposta.

Os representantes de lotéricas também já argumentam que segurança particular representará custo elevado durante uma reunião realizada no dia 18 de janeiro. Os proprietários das lotéricas querem a retirada do projeto.

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