Dia das Mães: não abraçar idosas durante pandemia é um ato de amor
O Dia das Mães se aproxima e mesmo diante da pandemia do coronavírus e quarentena decretada no Estado até o dia 10 de maio, muitos comerciantes querem a flexibilização e abertura do comércio. A data é a segunda melhor quando o assunto são vendas, perdendo apenas para o Natal. Especialistas em saúde pública, no entanto, lembram que muito mais do que o presente, em tempos de pandemia manter o isolamento social e não abraçar as mães idosas, ou as que tem comorbidades é também é um ato de amor.
Comércio fechado
Em Bragança Paulista assim como em boa parte dos municípios do Estado de São Paulo, o comércio deve continuar fechado. O município está seguindo as recomendações do Governo do Estado e manterá a quarentena justamente até o dia 10 de maio. Até lá, portanto, continuam em funcionamento de forma presencial apenas os serviços essenciais.
Com isto, o comércio deve sofrer impactos por causa do coronavírus e as vendas eletrônicas aumentarem assim como aconteceu na Páscoa.
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Almoço do Dia das Mães
Outro grande impacto é para os restaurantes, que podem funcionar apenas para delivey. O tradicional almoço do Dia das Mães, em 2020, também deve ser diferente este ano por causa da COVID=19. A recomendação é que as famílias continuem respeitando o isolamento social, e com isto, aquelas reuniões com toda família não são recomendadas.
A secretária de Saúde, Marina de Fátima Oliveira alerta para importância de que os filhos pensem e cuidem de suas mães, principalmente as com mais de 60 anos e também das que, independente de idade, tenham outras comorbidades.
“Este Dia das Mães será um dia diferenciado para todos nós. Será um dia de preservar quem nós amamos e não um dia de confraternizarmos, infelizmente”, disse.
A secretaria pediu para que a população se confraternize de forma virtual, pelo telefone, por videoconferência. “É o momento das mães, idosas, com mais de 60 anos, permanecerem em casa. Ainda neste momento é preciso que a gente preserve a saúde dos nossos pais”, pediu Marina.
Ela ressaltou que esta confraternização a distância é uma prova de amor dos filhos. “Não dar um abraço, neste momento, é um prova de amor”, ressaltou.
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